27 de maio de 2009

A espontaneidade...

Entre nossas incertezas e verdades intocáveis, seguimos buscando algo - muitas vezes sem saber o que - e vivendo o "agora". O tempo, fugaz como é, não para para (maravilha de reforma ortográfica!) que possamos refletir sobre nossas atitudes e sobre nossa falta de atitude, aliás, em uma vida de muitas reflexões, acredito que se falte o "viver", o "agir", o "errar", o "sentir".
Como já disse um filósofo - neste momento não me lembro qual -: "É melhor errar fazendo do que acertar pensando." Gosto muito de pensar assim, mas se penso, estou deixando de agir e acabo indo contra a ideia desta frase paradoxal, logo não consigo tirar muitas conclusões e deixo o pensamento um pouco de lado, escrevendo essas palavras com a mente livre, disposto a correr os riscos que surgem quando agimos guiados pelo impulso, pela espontaneidade.
A espontaneidade é uma virtude engraçada, relativa, dependente de um referencial (desculpem-me, amigos físicos!?), pois posso estar super receoso ao agir sobre determinada circunstância que poderei parecer espontâneo, visto por um outro ângulo, por alguma pessoa ao meu redor. Podemos também parecer pouco espontâneos para os demais, quando na verdade não é bem assim: muitas vezes somos limitados pela timidez, que é inversamente proporcional ao "grau aparente" de espontaneidade.
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